O incêndio que aconteceu no dia 08 de fevereiro deste ano, no local que servia de alojamento para os atletas das categorias de base do clube carioca do FLAMENGO, causou a morte de 10 garotos e mais de três ficaram feridos e até hoje permanecem as dúvidas. Muito se fala sobre o que realmente aconteceu e o que poderia ter sido feito para se evitar essa tragédia. A verdade é que não basta somente responsabilizar os culpados, é preciso identificar o problema e traçar estratégias para nunca mais se repetir. E quais foram as falhas identificadas como de responsabilidade do clube?
Canais de mídia como o site G1, da Rede Globo de Televisão, divulgaram que o FLAMENGO não possuía alvará de funcionamento e peritos concluíram que o fogo iniciou em um aparelho de ar condicionado. As investigações continuam e o clube arrasta um doloroso processo de negociações com as famílias das vítimas.
O que se sabe até agora é que o alojamento não possuía um plano contra incêndio. A falta de saídas de emergência e janelas dificultaram a saída e o resgate dos que não conseguiram sair. Conclui-se que tratava-se de uma obra obra irregular e os meninos não poderiam estar ali.
Para impedir que tragédias como essas continuem acontecendo é necessário uma mudança de postura, tanto da parte de quem constrói quanto de quem fiscaliza. As prefeituras precisam acabar com a morosidade no retorno as solicitações dos contribuintes, esse com certeza é um dos principais incentivos do início das obras irregulares. A população precisa se conscientizar que toda obra para ser segura precisa ser acompanhada por um responsável técnico e executada de forma legal.
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